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 O impacto do excesso de medicamentos na saúde infantil

A administração de medicamentos em crianças exige cuidado redobrado, especialmente porque o uso excessivo ou inadequado pode gerar impactos graves à saúde. As crianças possuem um organismo em desenvolvimento, o que as torna mais vulneráveis a reações adversas e intoxicações. Por isso, é imprescindível que a medicação seja sempre prescrita por um pediatra, considerando as necessidades e características individuais de cada pequeno paciente.

Entre os principais riscos do uso descontrolado de remédios está a intoxicação, que pode ocorrer tanto por erros na dosagem quanto pelo uso frequente de certos medicamentos, como antitérmicos ou antibióticos. O excesso de remédios pode causar danos ao fígado, rins ou outros órgãos, além de mascarar sintomas de condições mais sérias. “A automedicação em crianças pode parecer uma solução rápida, mas traz consequências sérias para a saúde e o bem-estar delas”, alerta Ariadna Santiago, supervisora pedagógica do Colégio Deoclécio Ferro, de Fortaleza (CE).

Outro problema relacionado ao uso indiscriminado de medicamentos é a resistência bacteriana, especialmente no caso de antibióticos. O uso incorreto desses remédios pode não eliminar completamente a infecção, permitindo que bactérias resistentes se desenvolvam, tornando tratamentos futuros mais difíceis. Essa situação exige atenção redobrada dos pais e cuidadores para evitar que a saúde da criança seja comprometida a longo prazo.

Além dos riscos físicos, o uso frequente de remédios pode gerar dependência emocional, fazendo com que a criança e sua família recorram a medicamentos para qualquer desconforto, mesmo quando soluções mais simples seriam suficientes. Isso reforça a importância de educar as crianças sobre o uso consciente de medicamentos desde cedo, promovendo hábitos saudáveis e preventivos.

A observação atenta após a administração de medicamentos é fundamental para identificar possíveis reações adversas, como alergias, vômitos ou alterações no comportamento. Em casos de sintomas incomuns, o uso do remédio deve ser interrompido imediatamente e o médico consultado. “Ensinar os pais a reconhecerem os sinais de alerta é uma das formas mais eficazes de evitar complicações graves”, acrescenta Ariadna.

Para reduzir os riscos associados ao uso de medicamentos, é importante seguir orientações médicas, utilizar instrumentos de medição adequados, como seringas dosadoras, e evitar a automedicação. Armazenar os remédios fora do alcance das crianças também é essencial para prevenir ingestões acidentais.

Para saber mais sobre remédios para crianças, visite https://oglobo.globo.com/saude/saiba-quais-sao-os-riscos-de-usar-remedios-em-criancas-sem-orientacao-pediatrica-5106276 e https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/perigos-da-automedicacao-em-criancas.htm

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