Ensinar empatia a crianças e adolescentes é essencial para que eles aprendam a valorizar o respeito, o cuidado e a compreensão com os outros, qualidades que favorecem a convivência e o bem-estar coletivo. A empatia é a capacidade de entender e compartilhar as emoções e sentimentos alheios, e seu desenvolvimento é um dos pilares para uma sociedade mais harmoniosa e justa. Desde cedo, crianças podem aprender essa habilidade por meio do exemplo em casa, da observação de atitudes generosas e do incentivo à prática do diálogo aberto sobre sentimentos.
Uma das maneiras mais eficazes de ensinar empatia é mostrar seu valor nas interações cotidianas. Conversas honestas sobre emoções, histórias que estimulam a identificação com personagens, e até mesmo brincadeiras de faz de conta são atividades que ajudam as crianças a explorar o ponto de vista de outras pessoas. “A empatia deve ser cultivada tanto na escola quanto em casa, pois só assim podemos construir relações baseadas no respeito e na compaixão”, comenta Ariadna Santiago, supervisora pedagógica do Colégio Deoclécio Ferro, de Fortaleza (CE).
Para que a empatia floresça de forma natural, é importante que os pais conversem sobre sentimentos de maneira clara e sem julgamentos. Incentivar as crianças a expressarem o que sentem e a ouvirem os sentimentos dos outros promove uma compreensão profunda das próprias emoções e das emoções alheias. Além disso, práticas como o incentivo à ajuda ao próximo, seja em tarefas simples ou em ações mais estruturadas, permitem que as crianças percebam o impacto positivo de suas ações na vida de outras pessoas. “A empatia, quando ensinada desde cedo, ajuda as crianças a desenvolverem um senso de justiça e cooperação, habilidades que levarão para a vida adulta”, acrescenta a supervisora Ariadna Santiago.
Adolescentes também precisam de orientação e apoio na jornada de se tornarem empáticos. Esse grupo etário está em um momento de formação de identidade, o que torna fundamental o diálogo sobre as necessidades do próximo e a valorização das diferenças. Incentivar atitudes proativas, como o respeito à diversidade e o combate ao preconceito, faz com que adolescentes compreendam a empatia como uma ferramenta para a paz e a inclusão. Além disso, quando desenvolvem a empatia, os adolescentes reduzem comportamentos agressivos, como o bullying, e ampliam sua capacidade de colaborar em grupo, habilidades que serão fundamentais na vida profissional. Ensinar a empatia, portanto, é um processo contínuo que demanda paciência e prática tanto por parte dos pais quanto dos educadores.
Para saber mais sobre empatia, visite https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2016/12/empatia-um-mundo-melhor-depende-do-seu-filho.html e https://www.cnnbrasil.com.br/saude/empatia-em-adolescentes-comeca-com-bons-relacionamentos-em-casa-diz-estudo/
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