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Dicas para ajudar crianças seletivas a comerem melhor

Lidar com a seletividade alimentar infantil é um desafio comum que afeta tanto a saúde física quanto o bem-estar emocional das crianças. Esse comportamento, caracterizado pela rejeição de alimentos variados e a preferência por um repertório restrito, pode trazer implicações importantes para o crescimento e o desenvolvimento. Identificar e entender os fatores que levam à seletividade é o primeiro passo para criar estratégias que promovam uma alimentação mais equilibrada.

A seletividade alimentar pode ser percebida em atitudes como evitar alimentos com texturas ou sabores específicos e recusar experimentar novidades. Crianças seletivas frequentemente demonstram resistência durante as refeições, o que pode ser agravado pela pressão dos pais para que experimentem alimentos novos. “Mais do que insistir, é importante oferecer oportunidades frequentes e diversificadas de exposição aos alimentos”, observa Ariadna Santiago, supervisora pedagógica do Colégio Deoclécio Ferro, de Fortaleza (CE). Essa abordagem reduz a tensão nas refeições e abre caminho para a construção de um relacionamento positivo com a comida.

Entre as causas do comportamento seletivo, destacam-se fatores genéticos, experiências sensoriais negativas e a introdução alimentar precoce. Crianças sensíveis a texturas ou sabores específicos podem associar alimentos a experiências desagradáveis, reforçando a rejeição. Além disso, a influência genética também desempenha um papel, tornando algumas crianças mais propensas à seletividade.

As consequências da alimentação restrita vão além da nutrição. Crianças seletivas podem apresentar deficiências de nutrientes essenciais, como ferro, cálcio e vitaminas, impactando seu crescimento físico e cognitivo. Esse comportamento também pode gerar desconforto emocional, especialmente em eventos sociais que envolvem comida, como festas de aniversário. Esses desafios exigem atenção cuidadosa dos pais e educadores para evitar prejuízos duradouros.

Abordar a seletividade alimentar exige paciência e a adoção de estratégias criativas. Envolver a criança no preparo das refeições, por exemplo, é uma maneira eficaz de despertar seu interesse. Rotinas consistentes, que evitem lanches calóricos antes das refeições principais, também ajudam a regular o apetite. Criar um ambiente tranquilo e sem distrações nas refeições promove a atenção plena, facilitando a aceitação de novos alimentos.

A orientação profissional é essencial nos casos mais severos, envolvendo especialistas como nutricionistas e psicólogos para traçar planos personalizados. “O suporte de uma equipe interdisciplinar é fundamental para superar barreiras e ampliar o repertório alimentar das crianças“, reforça Ariadna Santiago. Esse apoio garante que a seletividade seja tratada de forma eficiente, respeitando as particularidades de cada criança.

Com dedicação e uma abordagem orientada, é possível transformar a relação das crianças com a comida, incentivando o consumo de uma alimentação variada e saudável.

Para saber mais sobre seletividade alimentar, visite https://www.educarenutrir.com.br/blog/16/seletividade-alimentar-na-infancia-como-tratar e https://www.ipgs.com.br/seletividade-e-neofobia-alimentar-na-infancia/

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